Entrevista com o Garoto do Blog

1. O que o levou a ser o Garoto do Blog, e por quê?

Hélio é um garoto sem graça, não consigo me expressar direito sendo ele. Preciso sentir ser outra pessoa. Mas, que pessoa? Não queria ser uma cópia de alguém, logo veio o Garoto do Blog, um ser desconhecido, sobre o qual cada um pensa o que quiser, o Garoto tem personalidade própria, não é um robô programado para agir de tal forma.

2. Qual foi o motivo da criação do Blog?

Quando terminei a escola, fiquei um pouco solitário, queria alguém para conversar sobre os livros que eu lia, então resolvi criar o blog, pois sabia que nunca teria esse alguém.

3. Por que você resolveu se afastar do blog?

Por questões contratuais e judiciais, não poderia mencionar tal fato. Tenho evitado falar sobre, mas temos que esclarecer algumas coisas...
Em suma, meu tio se juntou aos seus cabritos seguidores e me colocou na justiça, alegando que meu blog era um vitupério ao nome de Deus. Além de queimar todos os meus livros, ele me obrigou, a base de ameaças, a excluir o blog. Por conta da segurança do meu pai, resolvi excluir.

4. Por que retornou e como se sente escrevendo no Livro de Resenhas?

Minha vida pós morte do blog não foi fácil... Fui expulso de casa. Meu tio, chamado Manuel Damas, tem uma filha chamada Alana, ela é prostituta e dança nua nas boates; descobri que ela estava envolvida em um assassinato. Quando estava voltando para casa, pronto para ligar para a polícia, me deparei com meu tio, que me impediu de ver meus pais. Na rua, sem emprego e nem lugar para morar, entrei no mundo das drogas, até uma certa pessoa me acolher em sua casa. Aos poucos, minha vida foi tomando rumo e decidi voltar ao blog. Minha recente saída foi por conta do meu tio, que me enviou um e-mail, me ameaçando de morte.

5. Quais os seus planos para o futuro do blog?

Não sigo planos, isso me assusta. 

6. Qual a ideia principal do blog?

Falar qualquer merda, o blog era meu amigo, conversava qualquer coisa com ele. Foi onde surgiu o desabafando com fantasmas.

7. Você tem um vlog no YouTube, certo? Quando ele irá, de fato, começar?

Sim, tenho. Preciso de uma iluminação boa, descobri que por falta de iluminação adequada, meus vídeos ficavam com uma péssima resolução, além de ter que melhorar minha dicção.

8. Você está escrevendo um livro, certo? O que o motivou a entrar no mundo dos escritores?

Eu já escrevi muitos livros, porém apenas um foi publicado e o outro estou postando aqui mesmo... Eu sempre quis fazer as pessoas melhores, fazê-las se sentirem acolhidas, mesmo estando sozinhas, por isso comecei a escrever.

9. Sobre o que se trata seu livro?

A família maldita é um relato de uma família que carrega uma maldição... Meio terror, meio romance... Uma história de superação

10. Quais são os seus personagens favoritos, e por quê?

Nicole, Max e Abel, com certeza. Nicole é linda, porém vazia por dentro, egocentrismo é o seu carma. Ela nos dá uma lição muito importante. A beleza pode sair de nós muito facilmente, a qualquer momento, podemos ser atropelados ou até mesmo envelhecer... Em uma cena em que Nicole é incinerada viva, vemos que não resta nada dela, isso porque seu interior não tem nada de útil. Nicole teve uma segunda chance, nem todos tem uma. Max é um garoto normal, porém com a síndrome do Superman, nada o afeta. Tem uma cena em que ele devora a si próprio, uma lição que nos mostra que devemos pensar em cada ato e palavras que proferimos, pois as nossas ações podem nos prejudicar. Abel quer ser mais velho, típico de crianças inteligentes... Porém, esse desejo não deixa ele aproveitar sua infância. Abel nos diz que devemos aproveitar cada momento da nossa vida, a morte é a única certeza, querer ser mais velho é algo vil, pois talvez não estaremos mais nesse mundo amanhã, e se não tivermos aproveitado hoje, do que adiantou termos vivido até aqui? Deirdre, também venho a pensar nela, gosto dela, mas não é minha preferida. Ela foi muito censurada na infância, hoje ela é escandalosa e espalhafatosa para recompensar todos os anos que perdeu tentando agradar a sociedade, em vão!