quarta-feira, 29 de julho de 2015
domingo, 26 de julho de 2015
sábado, 25 de julho de 2015
A Família Maldita - Capitulo 1 - Lembranças desgastantes de um passado sombrio
Por
Eous Akidalia
Enquanto o último resquício de luz solar desaparecia do universo, Max encarava seu filho, Alex, e se lembrava de um passado bastante tétrico, uma parte de sua vida que ele se esforçava para esquecer, no entanto, aqueles meses execráveis entravam e impregnavam suas lembranças, trazendo uma saudade de ínfima espécie, por todas as pessoas que, antes de morrer, sofreram na pele toda a desgraça e o sofrimento que um mundo paralelo, entrelaçado com o amor proibido, trouxera em suas vidas.
O Renascer do Outono - IV - Vaughan - Um romance perdido
Por
Unknown
Olá
novamente, pessoas! Mais um capítulo do livro, este, continuação do prólogo,
que alguns estavam procurando ligação com a história.
sexta-feira, 24 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
sábado, 18 de julho de 2015
O Renascer do Outono - III - Christopher - Maldição
Por
Unknown
Então pessoal, antes de lerem, vou explicar como funciona o livro. Daqui pra frente, diversas vezes vocês verão outras narrativas e, quando for o caso, colocarei o nome do personagem que será o narrador. Quando eu não colocar o nome do personagem, é porque é apenas o Raven. Bom, aproveitem a leitura.
Se não leram os anteriores, cliquem aqui para ler o Prólogo, aqui para ler o Capítulo I, ou aqui para ler o capítulo II.
Então pessoal, antes de lerem, vou explicar como funciona o livro. Daqui pra frente, diversas vezes vocês verão outras narrativas e, quando for o caso, colocarei o nome do personagem que será o narrador. Quando eu não colocar o nome do personagem, é porque é apenas o Raven. Bom, aproveitem a leitura.
Se não leram os anteriores, cliquem aqui para ler o Prólogo, aqui para ler o Capítulo I, ou aqui para ler o capítulo II.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
You Can Do Better Than That
Por
Sweet Cake
Você é só mais um nesse mundo para todos os meros mortais que existem na face da Terra. Tendo isso em mente, não faça nada ainda. Não se deprima. Mesmo que isso seja a cruel verdade, há outra que é melhor: Para alguém nesse mundo, você não é só mais um. Você representa o mundo para ela.
Há alguém que todo dia, ao acordar, só se levantará da cama porque sabe que você estará por ela quando precisar.
Há alguém nesse mundo que todo dia, ao dormir, tem pesadelos esquecidos ao pensar na pessoa que mais a ajuda em tudo.
Há alguém nesse mundo que não verá as coisas como elas são, mas como elas realmente devem ser.
Quando ficar triste, lembre-se: Você viverá uma vida toda sendo um fracassado, mas morrerá como um herói. Não pelo o que fez ou que deixou por aqui, mas por ter aguentado todos os tipos de sofrimento possíveis, sem pensar em fugir.
Não desista de você...
Há alguém nesse mundo que não verá as coisas como elas são, mas como elas realmente devem ser.
Quando ficar triste, lembre-se: Você viverá uma vida toda sendo um fracassado, mas morrerá como um herói. Não pelo o que fez ou que deixou por aqui, mas por ter aguentado todos os tipos de sofrimento possíveis, sem pensar em fugir.
Não desista de você...
sábado, 11 de julho de 2015
O Renascer do Outono - II - Compunção
Por
Unknown
Como prometido, mais um capítulo do livro.
Se não leram os anteriores, cliquem aqui para ler o Prólogo, ou aqui para ler o Capítulo I.
Se não leram os anteriores, cliquem aqui para ler o Prólogo, ou aqui para ler o Capítulo I.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
quinta-feira, 9 de julho de 2015
terça-feira, 7 de julho de 2015
segunda-feira, 6 de julho de 2015
domingo, 5 de julho de 2015
O Renascer do Outono - I - O adeus de uma mórbida
Por
Unknown
Bom
dia, boa tarde ou boa noite, seja lá a hora que estiver lendo. Peço desculpas
pelo pequeno atraso do capítulo, mas participei ontem de um evento, sobre o
qual falaremos mais tarde.
Capítulo I
O adeus de uma mórbida
Róvia era uma pequena cidade, localizada no
interior de Westernia e lugar onde meus pais foram criados. Sempre que passava,
mesmo que distante de tal lugar, sentia calafrios; meu peito doía, ouvia uma
voz que me ordenava a voltar, fugir. Meus pais e eu, esporadicamente, fazíamos
uma visita ao meu tio, e mais uma vez, meu pai decidiu que iríamos o visitar,
com o pretexto de que ele estava doente. Dave, meu tio, nos mandara uma carta
havia dois dias, falando a respeito de Victor e uma insólita
"incorporação"; antes que eu finalizasse a leitura da carta,
Christopher, meu pai, tomou-a de mim.
Partimos então, rumo
à Róvia, onde tive de passar novamente pelo terror psicológico. O céu estava
agora negro, um clima pesado pairava no ar, a lua se escondeu dentre as nuvens,
as estrelas começaram a sumir, uma a uma. Conforme chegava perto de Róvia, mais
árvores apareciam; quando olhava para elas, via uma expressão de dor, havia
rostos estampados e marcados em seus caules.
- Pai, o que são
esses rostos nas árvores? - Perguntei, amedrontado.
- São as faces dos
antigos recipientes, filho - respondeu.
O que ele quis dizer
com recipientes? Pensei em perguntar, todavia, não tive coragem ao ver a
tristeza em seus olhos, que já não notavam mais a nossa realidade. Então apenas
ignorei o que fora dito e fui na frente para a casa do meu tio, que já podia
ser vista no caminho.
Chegando à casa de
Dave, ignorei-o passando por debaixo de suas pernas quando ele abriu a porta e
corri para as escadas, que ficavam de frente para o quarto de Victor, meu primo.
Quando crianças, brincávamos junto aos animais da fazenda diariamente.
Entretanto, após um tempo, meu pai arrumou um emprego em Vernint - cidade ao
leste de Róvia -, para onde tivemos de nos mudar. Passaram-se apenas dois anos,
mas foram suficientes para a personalidade de Victor mudar. Sua feição estava
absurdamente alterada, vestindo-se como um pequeno marginal, com feridas por
todo o corpo e uma língua afiada.
- E aí, Ray! Como
tem passado? - Perguntou.
- Victor? É você
mesmo? O que houve? Está cheio de feridas e hematomas - tentei ignorar as
roupas -, sua mãe não tem cuidado direito de você? - Perguntei.
- Não, Ray. Estas
são provas de que sou um HOMEM! - Gritou. - Deveria arranjar logo as suas -
sugeriu.
- Agradeço a oferta,
mas não, obrigado. Minha tia Olívia deve ter feito algo... deve ser sobre isso que meu pai falava com a minha mãe durante aquela
noite - pensei. - Bom, vim aqui lhe cumprimentar, mas tenho que ir ao
mercado com o meu pai. Vamos comprar os ingredientes para a “Sopa M”.
- Ah, ok. Pensei que fôssemos brincar. Vou te
esperar então, Ray! Até mais - Victor empurrou-me do quarto e bateu a porta.
Meus pais estavam
conversando com meu tio, mas ao me verem descer, pararam.
- Aí está você,
Raven! Venha cá dar um abraço no seu tio - Dave abriu os braços esperando que
eu o atendesse.
- Vamos pai, já está
ficando tarde. Daqui a pouco o mercado fecha! - Ignorei novamente meu tio.
- Tudo bem filho, me
espere lá fora e, em um minuto irei atrás.
- Vou aproveitar que
estou de volta e irei visitar minhas antigas amigas da escola - disse Cristina,
minha mãe, levantando-se do sofá e beijando Chris.
Tia Olívia estava em
seu quarto, arrumando-se para uma festa que teria no Centro. Não demorou muito
para meu pai sair e logo fomos ao mercado.
***
Olívia, minha tia,
costumava ser uma jovem feliz e carismática - como dizia a minha mãe -, porém,
após a morte de sua mãe, mudou de figura. Passou a maltratar Victor; não o
presenteava em datas comemorativas e o ignorava quando ele precisava de ajuda.
Tudo o que Olívia fazia para Victor era ler uma boa e velha história para que
ele dormisse. Tornou-se uma esposa controladora e egoísta.
- Venha aqui,
cafajeste! Hoje haverá uma festa no Centro, e quero estar linda para a ocasião!
Quem sabe surge algum milionário com olhos em mim... - sugeriu Olívia, irritada
pela falta de resposta de Dave.
- Às vezes essa
vadia passa dos limites... - Dave resmungou, tentando evitar uma discussão pela
extrema falta de respeito de Olívia. - Mesmo
após tantos anos, arrependo-me profundamente pela aposta que fiz na
adolescência - pensou.
- Onde estão os dois
mil? Vai me dar o dinheiro para que eu possa comprar meu vestido, ou posso ir
nua? - Gritou Olívia, tão alto, que os vizinhos puderam ouvir tamanho desaforo.
- Nua? - Dave tinha
uma expressão assassina, pela raiva que já o dominava. - E o que você vai
mostrar? A banha cobre toda a sua maldita xana arrombada, teus seios caídos
chamam apenas a atenção de um boi e tua bunda enorme e entranhada serve apenas
para acabar com o meu vaso sanitário. Chega de querer mandar em mim! Agora
entre e vá cuidar de Victor, pois hoje à noite irei caçar, e não quero lhe ver
fora de casa, em hipótese alguma. Escutou, vadia? - Disse Dave, impondo
autoridade.
- Tudo bem...
Abatida com as
atrocidades, sem poder rebater, Olívia entrou, bateu a porta, raivosa e subiu
as escadas para o quarto de seu filho. Toc, toc. Victor animou-se com as
batidas na porta, afinal, achou que se tratava nada menos que uma das histórias
de sua mãe.
- Posso entrar,
querido?
- Claro que sim,
mamãe! Conte-me uma história! - Gritou Victor entusiasmado.
- Shh! - Olívia
levantou bruscamente seu dedo indicador, levando-o até seus lábios. - Vejo que
seu primo teve uma viagem longa e cansativa até aqui, já está até dormindo.
Vamos o respeitar e fazer silêncio.
Víctor tentou dizer
que seu primo não estava ali, mas logo foi interrompido por sua mãe.
- Perdoe-me, Victor,
não poderia dormir hoje sem ouvir uma história?
- Hoje vai ser dia
da sessão de homenzinho? Vou ganhar mais sangue? - Sorriu Victor.
- O que está dizendo
Victor! Já disse que nunca mais faria aquilo de novo! Sobre a história... não
estou com um bom humor a ponto de criar uma. Prometo que amanhã lhe contarei
duas histórias, isto é, se estiver disposto a ouvir ambas! - Disse Olívia,
apertando as bochechas de Victor, com uma expressão melancólica.
Victor levantou-se
da cama, dando um forte abraço em sua mãe, que se sentia profundamente abatida.
- Tudo bem, mamãe.
Sei bem como se sente, mas não fique assim por causa do meu pai. Eu sei que um
dia ele irá lhe amar até mais que ama a tia Cristina! - Disse Victor,
acariciando delicadamente o rosto de sua mãe.
Olívia ficou pasma
com a resposta do filho, e começou a o encarar friamente.
- O que... o que
houve mãe? - Gaguejou, nervoso. - Por que essa cara? - Perguntou Victor,
assustado, já que não sabia a gravidade do assunto, pois tinha apenas seis
anos, dois a menos que seu primo, Raven.
- Agora você vai
esclarecer tudo, mocinho! Quem lhe disse tamanha banalidade? - Questionou
Olívia, com os olhos arregalados, rangendo os dentes.
- Ouvi meu pai
conversando com o tio Chris, lembro exatamente de cada palavra.
"Christopher, quero que você saiba que mesmo tendo perdido aquela aposta,
ainda não desisti de Christina, eu ainda a amo!".
- Então seu pai
disse isso? - Olívia perguntou, segurando as lágrimas. - Eu já havia me esquecido disso, achei que ele tivesse aprendido a me
amar. Mas vejo que estive errada todo este tempo - pensou. - Agora vá
dormir, meu filho, preciso ir a um lugar.
Ela se levantou da
cama e apagou o abajur, enquanto Victor se deitava e fechava vagarosamente suas
pálpebras, impedindo seus olhos azuis de ver qualquer presença de luz.
Olívia, ligeiramente,
foi ao seu quarto para se trocar. Desta vez, ela iria ao encontro de Dave;
exigia uma explicação para tal aposta ainda ser questionada. Porém, esta foi a
pior decisão que ela poderia tomar.
- Boa noite, querido
- Olívia sussurrou ao abrir a porta do quarto de seu filho, logo após a fechou
vagarosamente. - Hoje seu pai irá finalmente me ouvir - disse, encostada na
porta, soltando um forte suspiro.
Ela correu seguindo
a trilha que Dave sempre usava, conhecia cada passo de seu marido; sabia que
ele iria ao sul da floresta, perto de uma cabana, e ela estava certa. Ele
estava na área central de um bosque.
- Dave, desculpe-me
por ter saído de casa sem permissão, mas preciso falar com você - disse Olívia,
ofegante.
- O que você está
fazendo aqui? Volte o mais rápido possível, antes que seja tarde!
- Não posso esperar
nem mais um segundo para saber. Dave, me responda com sinceridade. Você
realmente me ama?
- Volte para casa,
Olívia! Não tenho tempo, nem forças,
de lhe dizer nada agora. Prometo que tudo será esclarecido quando eu voltar
para casa, mas, por favor, volte! - Gritou, começando a ficar alterado.
- Não! Apenas me
responda! Aproveite agora que está com esta espingarda e decida, acabe com seu
sofrimento ao meu lado - lágrimas começaram a escorrer de seus olhos, - eu sei
que você sempre amou Cristina, jamais me olhou nos olhos quando falava de amor;
sempre me olhou como uma substituta dela! Só está comigo por azar, por uma
aposta! Apenas responda, se me ama, volte para casa comigo. Mas se não, acabe
com esse sofrimento e atire! - Olívia lançou um olhar penetrante sobre Dave.
- Por favor, Olívia,
vol - Dave foi bruscamente interrompido, começou a falar com um tom de voz
diferente, como se estivesse possuído. - Não vai voltar, não é, sua puta? Vou
lhe dizer a verdade. Sim, eu sempre amei Cristina; e não, não vejo mais você
como substituta para ela, afinal, ela é magra, linda, meiga e gentil, e você,
nada mais que uma bola de sebo - Dave tentou retomar o controle sobre si. - Não
o escute, Olívia, volte logo para casa. Rápido! Antes que ele tome o controle
novamente!
- Não, não, não!
Quer dizer que tudo que eu mais temia era verdade? Se você não me ama, não
quero mais viver. Se eu não morrer pelas suas mãos, eu mesma me matarei! -
Olívia correu na direção de Dave com os olhos fixos na espingarda.
- Fique onde está
Olívia! Não venha! - Dave tentou fugir, mas não conseguia mover suas pernas.
Olívia agarrou a
espingarda, apontando-a para seu peito.
- E então, o que vai
ser? Você me matará ou terei de fazer isso? Basta puxar o gatilho e estará
livre de mim. Vamos, atire seu desgraçado! Rápido! - Gritou Olívia.
Dave olhou
ternamente para os olhos de Olívia e, vendo que ela estava realmente
determinada a morrer, começou a chorar desesperadamente. Sabia que agora sim,
sua esposa não poderia escapar do cruel destino que a aguardava. Ele sabia que
seria dominado novamente e isso logo aconteceria.
- Queria, ouça-me.
Mesmo amando outra mulher, os anos que passei ao seu lado foram ótimos. Rimos,
choramos, passamos por diversas dificuldades, mas as superamos. Saiba que se eu
não houvesse conhecido Cristina, meu coração seria só seu. Tivemos um lindo
filho juntos, eu já estou perdido para a destruição. Não quero que trace o
mesmo destino que eu. Quero que cuide de nosso filho, então... - Dave foi
subitamente interrompido por um disparo. Olívia havia puxado o gatilho.
- Desculpe-me, não
posso criar nosso filho nesse estado lastimoso. Ele deveria ser o fruto do nosso
amor, mas... - Olívia não aguentou ficar de pé e caiu ao chão. Dave encarava
com lágrimas nos olhos sua esposa estirada, num estado deplorável, e foi com um
pesar que viu um fio de sangue sair de sua boca, serpenteando pela bochecha,
marcando sua última força de vida, que se agarrava com vigor em seu corpo. -
Você jamais me amou. Ele não merece isso, não merece uma mãe mal-amada - Olívia
forçou a voz e tossiu, não conseguiu dizer mais nada. Dave se abaixou,
acariciando seu rosto, surpreendendo-se ao ver o esforço que esta fazia, ao
puxá-lo para perto e dar-lhe o último beijo. - Adeus.
O sangue no peito de
Olívia começou a transbordar. Dave, horrorizado, levantou-se e recuou.
Desolado, tentou fugir, mas foi impedido por uma voz.
Então
é isso, pessoal. Para os que não entenderam o motivo dos asteriscos, foi para
mostrar que Ray agora é um narrador-observador.
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