Bom dia, boa tarde ou boa noite (seja lá a hora que você estiver lendo). Então, pessoal, como prometido, o Prólogo do livro. Vou publicar todos os sábados, até às 12h.
Prólogo
Onde
estou? Um
mundo sombrio e interminável: é o que vejo perante mim. Nele predominam a
escuridão nos céus, não enxergo o chão. Venho buscando uma saída, com a fadiga
a me atrapalhar, enquanto procuro uma ínfima presença de luz. De repente, lá
está ela: uma minúscula faísca vermelha, que brilha incessantemente,
chamando-me para junto de si. Será
uma ilusão? Vou ao seu encontro com um intenso desespero. Tenho que
ser rápida, antes que a luz suma e eu não encontre meu lugar. A insanidade
tomava posse da minha alma, eu estava sedenta pela liberdade. Me aproximei, e
ao tocar na faísca, um portal se abriu, mostrando-me um novo mundo, uma
oportunidade a qual prontamente decidi aceitar.
Acordei
em minha antiga casa, deitada numa cama feita de ouro, com a cabeceira
incrustada de diamantes. Todo
o ocorrido não passara de um sonho banal e opressivo. Ao levantar, percebi que havia
duas servas à minha espera, no momento em que estas, ao ouvirem o som que fiz
ao despertar, bateram na porta, chamando-me para o café. Permiti que ambas
entrassem para preparar meu banho de sais e ervas. A água estava morna, a
temperatura ideal para tratar minha pele. Despi-me para me banhar e uma das
servas entrou para servir de auxílio. Já havia passado cerca de trinta minutos
desde que havia entrado na banheira, levantei-me para me secar e me vestir.
Do
corredor do meu quarto ao salão de jantar foi estirado um amplo tapete vermelho
púrpura. Uma visita estava à minha espera e, para mostrar hospitalidade, tive
de recebê-la. Percorri o caminho até a mesa, até que me deparei com uma linda
visão. Ele tinha curtos e ralos cabelos loiros, olhos verdes e um corpo
atlético. Todavia, tal visita era ninguém menos que o príncipe George Ricky, a
quem fui prometida por minha mãe, rainha Kathleen Marjoriet. Encarei a rainha
friamente, porém, ela me lançou um olhar depressivo, eu tinha de participar da
refeição. Sentei-me à mesa, a comida nos foi servida. Estávamos os três emudecidos,
o vago silêncio me fazia um tentador convite ao alucinante marfim das paredes.
Após o fim da refeição, me levantei e corri para meu quarto, onde me deitei por
alguns instantes.
Uma
leve brisa serpenteou pelo quarto, fazendo meu lustre de cristal balançar,
produzindo um belo som. De súbito, a paz foi abatida pelo estremecer do chão.
Ouvi um forte estrondo. Fui à janela ver o ocorrido; havia um buraco no céu, de
onde saíram estranhos objetos que explodiam ao tocar o chão. Desesperada, andei
ligeiramente até a sala do trono, onde minha mãe estaria, entretanto, estava
desocupada, com um bilhete deixado em cima do assento real.
Por
um momento, meus olhos tornaram-se negros, da íris ao globo ocular. Em um
instante, uma cena que me era familiar passou diante dos meus olhos. Lembrei-me
de meu pesadelo e finalmente me dei conta que não havia sonhado, mas
vivenciado. Precisava ajudar meu povo, mesmo sabendo que não teria chance.
Antes de tentar os ajudar, uma pessoa chegou. No momento em que olhei para seus
olhos, comecei a perder os sentidos, caindo lentamente, até que ela me segurou
em seus braços e, com os olhos entreabertos, pude perceber que era George.
Onde
estou? Um
mundo sombrio e interminável: é o que vejo perante mim. Nele predominam a
escuridão nos céus, não enxergo o chão. Venho buscando uma saída, com a fadiga
a me atrapalhar, enquanto procuro uma ínfima presença de luz. De repente, lá
está ela: uma minúscula faísca vermelha, que brilha incessantemente,
chamando-me para junto de si. Será
uma ilusão? Vou ao seu encontro com um intenso desespero. Tenho que
ser rápida, antes que a luz suma e eu não encontre meu lugar. A insanidade
tomava posse da minha alma, eu estava sedenta pela liberdade. Me aproximei, e
ao tocar na faísca, um portal se abriu, mostrando-me um novo mundo, uma
oportunidade a qual prontamente decidi aceitar.
Acordei
em minha antiga casa, deitada numa cama feita de ouro, com a cabeceira
incrustada de diamantes. Todo
o ocorrido não passara de um sonho banal e opressivo. Ao levantar, percebi que havia
duas servas à minha espera, no momento em que estas, ao ouvirem o som que fiz
ao despertar, bateram na porta, chamando-me para o café. Permiti que ambas
entrassem para preparar meu banho de sais e ervas. A água estava morna, a
temperatura ideal para tratar minha pele. Despi-me para me banhar e uma das
servas entrou para servir de auxílio. Já havia passado cerca de trinta minutos
desde que havia entrado na banheira, levantei-me para me secar e me vestir.
Do
corredor do meu quarto ao salão de jantar foi estirado um amplo tapete vermelho
púrpura. Uma visita estava à minha espera e, para mostrar hospitalidade, tive
de recebê-la. Percorri o caminho até a mesa, até que me deparei com uma linda
visão. Ele tinha curtos e ralos cabelos loiros, olhos verdes e um corpo
atlético. Todavia, tal visita era ninguém menos que o príncipe George Ricky, a
quem fui prometida por minha mãe, rainha Kathleen Marjoriet. Encarei a rainha
friamente, porém, ela me lançou um olhar depressivo, eu tinha de participar da
refeição. Sentei-me à mesa, a comida nos foi servida. Estávamos os três emudecidos,
o vago silêncio me fazia um tentador convite ao alucinante marfim das paredes.
Após o fim da refeição, me levantei e corri para meu quarto, onde me deitei por
alguns instantes.
Uma
leve brisa serpenteou pelo quarto, fazendo meu lustre de cristal balançar,
produzindo um belo som. De súbito, a paz foi abatida pelo estremecer do chão.
Ouvi um forte estrondo. Fui à janela ver o ocorrido; havia um buraco no céu, de
onde saíram estranhos objetos que explodiam ao tocar o chão. Desesperada, andei
ligeiramente até a sala do trono, onde minha mãe estaria, entretanto, estava
desocupada, com um bilhete deixado em cima do assento real.
Por
um momento, meus olhos tornaram-se negros, da íris ao globo ocular. Em um
instante, uma cena que me era familiar passou diante dos meus olhos. Lembrei-me
de meu pesadelo e finalmente me dei conta que não havia sonhado, mas
vivenciado. Precisava ajudar meu povo, mesmo sabendo que não teria chance.
Antes de tentar os ajudar, uma pessoa chegou. No momento em que olhei para seus
olhos, comecei a perder os sentidos, caindo lentamente, até que ela me segurou
em seus braços e, com os olhos entreabertos, pude perceber que era George.
Oie Adriano,
ResponderExcluirVocê possui uma escrita bem poética e melodiosa! Acompanharei o resto da estória
Continue postando!
Beijoas
http://diariodeumalivromaniaca.blogspot.com.br